Entre 9 e 16 de outubro, o debate sobre a indicação de uma mulher ao STF ganhou grande repercussão nas redes, com aumento de 1.200% nas menções, impulsionado por figuras públicas como Anitta e Gabriela Prioli. O tema, antes restrito ao meio jurídico, tornou-se pauta social e simbólica.
O campo progressista concentrou 70% do engajamento e liderou a discussão, enquanto a imprensa respondeu por 19% e o campo conservador por 11%. A mobilização partiu de movimentos e comunicadoras, pressionando o governo a adotar uma postura coerente com o discurso de diversidade.
A partir de 13 de outubro, o debate evoluiu de críticas para proposições concretas, com lideranças apresentando nomes de juristas mulheres e negras para a vaga, transformando a pauta em proposta de reforma institucional.
Já a direita teve pouca tração, com tentativas pontuais de redirecionar o tema para a representação evangélica, mas sem força narrativa para disputar o enquadramento progressista dominante.
ESTE RELATÓRIO ESTÁ LICENCIADO SOB A LICENÇA CREATIVE COMMONS CC BY-SA 4.0 BR.
Essa licença permite que outros remixem, adaptem e criem obras derivadas sobre a obra original, inclusive para fins comerciais, contanto que atribuam crédito aos autores corretamente, e que utilizem a mesma licença.
https://creativecommons.org/