Debate sobre a indicação de uma ministra mulher ao STF – Boletim Especial (16/10/2025)

Publicado em 16 de outubro de 2025

Entre 9 e 16 de outubro, o debate sobre a indicação de uma mulher ao STF ganhou grande repercussão nas redes, com aumento de 1.200% nas menções, impulsionado por figuras públicas como Anitta e Gabriela Prioli. O tema, antes restrito ao meio jurídico, tornou-se pauta social e simbólica.

O campo progressista concentrou 70% do engajamento e liderou a discussão, enquanto a imprensa respondeu por 19% e o campo conservador por 11%. A mobilização partiu de movimentos e comunicadoras, pressionando o governo a adotar uma postura coerente com o discurso de diversidade.

A partir de 13 de outubro, o debate evoluiu de críticas para proposições concretas, com lideranças apresentando nomes de juristas mulheres e negras para a vaga, transformando a pauta em proposta de reforma institucional.

Já a direita teve pouca tração, com tentativas pontuais de redirecionar o tema para a representação evangélica, mas sem força narrativa para disputar o enquadramento progressista dominante.

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