O Instituto Democracia em Xeque (DX) reconstituiu a linha do tempo das narrativas que cercaram as ameaças contra a democracia brasileira e que culminaram na intentona golpista de 8 de Janeiro de 2023. O DX reuniu postagens e declarações nas redes sociais e veículos de comunicação,
A linha do tempo revela de forma didática como foi a escalada golpista em 2022. “Mais que um simples ato espontâneo, o 8 de Janeiro é o resultado de sistemáticos ataques ao TSE e à lisura do processo eleitoral , das ameaças de não aceitação do resultado, dos atos de 7 de setembro de 2021 e 2022 – permeado de soflamas, símbolos e bandeiras antidemocráticas – e dos chamados para a “guerra” como forma de insuflar atos antidemocráticos”, conclui o instituto, criado no ano passado.
Segundo os pesquisadores, é possível atestar uma construção narrativa que, vista em retrospectiva, se mostra encadeada e com um propósito claro: denunciar a suposta fraude eleitoral a partir do questionamento das regras do jogo democrático, dos resultados eleitorais e do estímulo ao discurso de ódio e à radicalização e insurgência política.
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