Levantamento mostra que cortes e perfis criados em campeonatos mantêm circulação de propaganda em redes sociais

Por Patrícia Campos Mello | 26/09/2024

“Os cortes do Marçal são uma espécie de loteria de um trabalho precarizado, em que as pessoas fabricam vídeos de apoio ao candidato fundamentalmente em busca de lucro, o que acaba interferindo na campanha”, diz Marcelo Alves, diretor de metodologia do Instituto Democracia em Xeque e professor do Departamento de Comunicação da PUC-Rio.

Marçal suspendeu as competições que promovia no aplicativo Discord. Mas, de acordo com levantamento do Instituto Democracia em Xeque, das 674 contas no TikTok criadas ou usadas nos campeonatos em julho, 582 continuavam existindo em 23 de setembro.

Veja o relatório do DX “Relatório Eleições SP – Aliciamento Digital”

Dessas, 282 continuaram postando conteúdo pró-Marçal —são cortes em que o candidato aparece fazendo campanha eleitoral, criticando adversários políticos ou trechos de palestras motivacionais do autodenominado ex-coach.

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